Tantas vezes inimigos de nós próprios
Tanto tempo perdido na tristeza de uma lástima
Lamúrias, queixumes e ódios
Como é possível?
Tanto choro, tanta lágrima!
A nostalgia
Que derrame!
Tanta lágrima desperdiçada em vão
Vai, vai, vai
Chorar noutro ombro
Agora explodes de tanta alegria
Depois de dias e dias e noites
E dias que são noites
E noites que são dias
Trocas de estado de alma como quem veste outro corpo
E a harmonia deslizou
E eu já cá não estou
Então
Vai, vai, vai
Chorar noutro ombro
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